segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Bom prenúncio




Hoje é um dia “assim-assim”. Está frio lá fora. Consigo ouvir a chuva a bater na janela e isso não me deixa sossegar. Os tons do Inverno acrescentam uma monotonia estranha às horas.

O relógio começa a incomodar-me com aquele tic-tac ensurdecedor: relembra-me o tempo que já passou e faz-me, irremediavelmente, ter consciência de tudo aquilo por que ainda tenho de passar.

Não consigo perceber aquilo que quero. Não estou bem aqui. Não quero estar aqui. Um mundo com mais cor parece-me uma melhor opção. Um novo dia, um novo local. Uma nova viagem rumo ao desconhecido. Um novo sonho. A descoberta de algo mais verdadeiro.

Talvez vaguear por um caminho qualquer me faça encontra o meu próprio destino. Afinal, se ficar estática nunca vou ver o dia amanhecer.

Contemplo um arco-íris no céu. Não! Consigo ver dois, numa sequência de cor que me deixa abismada. Calculo que seja um bom prenúncio. Talvez signifique que tudo vai mudar, para melhor. 

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